quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reflexão sobre Gêneros Textuais

Universidade do estado do Rio de janeiro
Faculdade de educação da baixada fluminense
TAELP II – Professor Ivan – Aluno Jorge Luiz Gomes Saldanha


Exemplos de Gêneros e tipos textuais


“Senhor:
Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer.”
“A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura. Nem estimam de cobrir ou de mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, de comprimento”
“Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como os de Entre Douro e Minho, porque neste tempo de agora os
achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.”


Acima temos trechos de um texto histórico. É o exemplo de um texto descritivo, que consta da famosa carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal por ocasião do descobrimento do Brasil. Nela, podemos observar a descrição de algumas características da nova terra e do povo que nela habita.
O professor pode usar o referido texto para pontuar a diferença entre gênero textual (carta) e tipo textual (descritivo), e ainda comentar como a linguagem é formal e se aplica ao modo de falar de uma época.



“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?”
Acima temos o famoso “soneto 11”, um tipo de texto poético, do não menos famoso poeta português Luís de Camões.
O professor pode aproveitar para chamar a atenção da turma de como o gênero textual poesia, no caso, tipo textual expositivo, serve para expressar sentimentos e despertar no leitor identificação com o autor.



“Casas Bahia, tudo em até 6 x sem juros.O menor preço, venha conferir !”



Eis o exemplo de um texto comercial.O gênero pode ser apontado como Propaganda. Em anúncios, os textos tendem a ser curtos e comunicam uma mensagem direta. O objetivo é chamar a atenção para a oportunidade de consumo, informações mais detalhadas o leitor (cliente) pode obter nos encartes da loja.

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